EDUCAÇÃO!!!

25 novembro 2011

CARTA ABERTA


AOS COREAUENSES!

OS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO MERECEM RESPEITO E DIGNIDADE!

O SINDPROC, através de sua Diretoria, vem a público consternar a insatisfação que assola a Categoria dos Professores da Rede Municipal de Ensino de Coreaú, bem como o profundo desrespeito da Gestão Municipal para com as reivindicações da Categoria.

Sabemos que a educação de Coreaú vem recebendo constantes premiações de destaque por conta da melhoria no índice de alfabetização de nossas crianças, constatando também que o nosso Coreaú tem excelentes educadores.

Indiferente a essa realidade, o Governo Municipal vem nos últimos meses atrasando o pagamento dos referidos profissionais da educação, pois, se em anos anteriores se efetivava o referido pagamento até o 15º dia útil do mês subseqüente, hoje se ultrapassa o 20º dia útil do mês subseqüente sem uma data pré-estabelecida. A ausência de um calendário de pagamentos para os servidores da rede municipal de ensino, além de servir como um norteador da desordem administrativa em que se encontra a gestão atual, revela a situação lastimável em que vivem diversos profissionais da educação com seus compromissos em atraso, juros bancários exorbitantes por conta do atraso no pagamento, empréstimos, cartões de créditos, bem como, dívidas no comércio que encontra-se em crise, dificultando a economia do município. Por tudo isso, o governo municipal vem dificultando um canal de negociação com o SINDPROC no que se refere as reivindicações prioritárias para a categoria, tais como: Calendário de pagamentos para os profissionais da educação; posse dos membros da Comissão do PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração); reajuste do Piso Nacional do Magistério para 2012; dentre outras reivindicações.

O SINDPROC, através de sua assessoria Jurídica já buscou resolver esses problemas tanto na Justiça do Trabalho, quanto na Procuradoria do Trabalho sem êxito. Buscamos recentemente solucionar tal situação em uma audiência com o Promotor de Justiça da Comarca de Coreaú.

No que se refere as legítimas e constantes reclamações de nossos filiados quanto a atuação do SINDPROC, avaliamos que não basta apenas reclamar pelos quatro cantos da cidade, mas sobretudo vir à nossa entidade e mais do que mostrar a cara, se unir aos nossos clamores e fazer valer a força de nossa categoria, afinal o SINDPROC somos todos nós, a nossa força e a nossa voz.

Teremos uma Assembléia a ser agendada para o mês de Dezembro e não descartamos a possibilidade de uma greve para o inicio do ano letivo de 2012.

Não podemos deixar que a profissão de professor perca de vez a atratividade não só para os que já entraram para a categoria, mas, também e principalmente para nossos jovens.

É hora da sociedade coreauense cobrar valorização e respeito com a educação e seus trabalhadores.


A DIRETORÍA DO SINDICATO DOS PROFESSORES DE COREAÚ (SINDPROC)

MOSTRA DE CINEMA INFANTIL

A EMEIF Santo Antonio de Araquém, realizou nesta semana, nos dias 22 a 24 de Novembro, a I mostra de Cinama Infantil, para as lunas e alunos do 1ºao 5º ano do Ensino Fundamental. As meninadas fizeram a festa. Foi só alegria.

A indignação ficou por conta dos outros alunos do 6ºao 9ºano, que também queriam participar desse momento de alegria. 

SERÁ MESMO PRECISO? HOJE?

SERÁ MESMO? HOJE?

Cálice 

Chico Buarque

Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor e engolir a labuta?
Mesmo calada a boca resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada, prá a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
De muito gorda a porca já não anda (Cálice!)
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, Pai, abrir a porta (Cálice!)
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade?
Mesmo calado o peito resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Talvez o mundo não seja pequeno (Cale-se!)
Nem seja a vida um fato consumado (Cale-se!)
Quero inventar o meu próprio pecado (Cale-se!)
Quero morrer do meu próprio veneno (Pai! Cale-se!)
Quero perder de vez tua cabeça! (Cale-se!)
Minha cabeça perder teu juízo. (Cale-se!)
Quero cheirar fumaça de óleo diesel (Cale-se!)
Me embriagar até que alguém me esqueça (Cale-se!)
Composição: Chico Buarque e Gilberto Gil

CRÔNICA SOBRE A ESCOLA DE ENSINO MÉDIO DE ARAQUEM


Quanto Vale um Sonho
Lembro-me bem daquele dia. Uma quarta feira do mês de novembro, como poderia me esquecer? Na dita época cursava o nono ano do ensino fundamental. Recordo-me ainda que a mais de um ano já se falava da construção de um colégio de ensino médio, já que os alunos dessa localidade se destacavam constantemente no cenário estadual com aprovações em universidades e excelente desempenho nas avaliações externas. Da pra imaginar a euforia que eu e todos os meus colegas sentimos. Alunos que desde o pré-escolar conviviam com condições precárias de ensino, finalmente poderiam usufruir de uma infraestrutura adequada. Esperanças vãs... Minha turma deveria ser a primeira do novo colégio. Mas o que tudo indica é que nossa estada no mesmo não passará de um sonho. Nós que vimos tudo o que nossos conterrâneos passaram para estudar. No início, numa quadra dançante, expostos a sol e chuva, posteriormente espremidos em quartos e salas de uma casa particular, vítimas de ameaças de despejo devido à falta de pagamento do aluguel. Esses mesmos jovens humilhados eram os que elevavam o nome de nosso distrito aos altos patamares, sendo aprovados nos vestibulares. Mas se engana quem pensa que a partir dali o sofrimento acaba, pelo contrário. Sem transporte que os levasse a faculdade, nossos primeiros universitários se arriscavam em paus-de-arara por uma estrada buraquenta e cheia de poeira, isso no verão, no inverno, lama. Chegaram até mesmo a pegar carona em caçambas da construção civil, foram transportados também em caminhões de lixo da Prefeitura, sem contar que uma vez, diante de tanta chuva e da impossibilidade de atravessarem no dito pau de arara a ponte sobre o Rio Coreaú, foram de jerico. É válido ainda ressaltar que, por conta de a maioria dos universitários não terem votado no prefeito eleito da época, foram obrigados a pagarem cento e vinte reais para chegar à Universidade, (pois o transporte que era dado pela Prefeitura foi imediatamente suspenso, como forma de puni-los pela insubmissão). Sessenta é para o dito pau de arara, até Coreaú, e sessenta para o ônibus de Coreaú a Sobral. Tudo para não perder aula. Graças a esses alunos é que fomos contemplados com a construção de uma escola desse porte em nosso humilde distrito. Mas parece que o símbolo maior de nossas glórias estudantis foi tomado por interesses políticos individualistas. A obra que deveria terminar em cento e cinquenta dias, já passou de dois anos, sendo executada e nada de acabar. Para piorar, vários desastres já aconteceram. Uma das paredes de sustentação do ginásio caiu depois de uma ventania, o calçamento que dá acesso ao portão de entrada cedeu depois de uma chuvinha de verão e o sistema de circulação de ar foi instalado equivocadamente no teto das salas. Acentuando ainda mais o enredo de novela mexicana que essa construção se transformou, fomos assaltados. Passamos por greves e escassez de material para a construção. O resultado está aí, a inauguração nem aconteceu e o edifício já começa a se deteriorar com o passar do tempo. E agora onde estão os homens que há dois anos fizeram questão de subir no palanque para explicitar as suas respectivas participações na obra. Será que teremos que esperar alguma atitude do mesmo homem que declarou que os professores da rede pública devem trabalhar não por salários e sim por amor? Pois é, o tempo passa e enquanto os “padrinhos” ensaiam o discurso para as eleições que se aproximam, os alunos do anexo aqui de Araquém sofrem num ambiente completamente inadequado para a aprendizagem. Para agravar o quadro tudo leva a crer que o local onde estudamos (ou tentamos estudar) poderá não estar a nossa disposição para o ano que vem, pois haverá uma reforma na escola de Ensino Fundamental Santo Antônio e os alunos da mesma serão transferidos para a creche Santa Rita, lugar onde coincidentemente temos nossas aulas. E agora? Será que os caprichos políticos nos colocarão na rua? Será que, no ápice do desenvolvimento intelectual da humanidade, em algum lugar o interesse de uma minoria prevalecerá sobre a necessidade em comum de toda uma comunidade?
Erick Tabosa, estudante do 2º ano da EEM Flora de Queiroz Teles, Araquém

ESSA É MUITO BOA

SEI LÁ

  1. Sendo Coreauense, Como eu, Cante:

  2. 1 - Casimiro de Abreu (Meus oito anos)
  3. Oh! que saudades que tenho
  4. Da aurora da minha vida,
  5. Da minha infância querida
  6. Que os anos não trazem mais!
  7. 2 –  Sílvio Brito (Pare o mundo que eu quero descer)
  8. Tá tudo errado
  9. Oh! Oh!
  10. Tá tudo errado!
  11. Olha aí! Tá vendo?
  12. Tudo errado!
  13. Tudo errado!
  14. 3 – Sílvio Brito, de novo (Tá todo mundo louco)
  15.  Tá Todo Mundo Louco!
  16. Oba!...(6x)
  17. Tube ri din din, din din!
  18. Tube ri din din, din din!
  19. Tudo está ficando diferente
  20. Ninguém vê!
  21. 4 – Cazuza (Burguesia)
  22. A burguesia fede
  23. A burguesia quer ficar rica
  24. Enquanto houver burguesia
  25. Não vai haver poesia
  26. 5 – Raul Seixas (Metamorfose ambulante)
  27. Prefiro ser
  28. Essa metamorfose ambulante
  29. Eu prefiro ser
  30. Essa metamorfose ambulante
  31. Do que ter aquela velha opinião
  32. Formada sobre tudo
  33. Do que ter aquela velha opinião
  34. Formada sobre tudo
  35. 6 – Maria Bethania (Sonho Impossível)
  36. É minha lei, é minha questão
  37. Virar este mundo, cravar este chão
  38. Não me importa saber
  39. Se é terrível demais
  40. Quantas guerras terei que vencer
  41. Por um pouco de paz
  42. 7 –  Roberto Carlos (É preciso saber viver)
  43. Toda pedra no caminho
  44. Você pode retirar
  45. Numa flor que tem espinhos
  46. Você pode se arranhar
  47. Se o bem e o mau existem
  48. Você pode escolher
  49. É preciso saber viver...
  50. 8 – Raul Seixas (Tente outra vez)
  51. Queira! (Queira!)
  52. Basta ser sincero
  53. E desejar profundo
  54. Você será capaz
  55. De sacudir o mundo
  56. Vai!
  57. Tente outra vez!
  58. Humrum!...
  59. Tente! (Tente!)
  60. E não diga
  61. Que a vitória está perdida
  62. Se é de batalhas
  63. Que se vive a vida
  64. Han!
  65. Tente outra vez!...
  66. 9 – Gilberto Gil (Não chore mais)
  67. Não, não chore mais
  68. Não, não chore mais
  69. Oh! Oh!
  70. Não, não chore mais
  71. Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
  72. Não, não chore mais
  73. Hê! Hê!...
  74. 10 – Nélson Ned (Tudo passará)
  75. Voltarei a querer algum dia
  76. Hoje eu sei que não vou mais chorar
  77. Se em mim já não há alegria
  78. A esperança me ensina a gritar
  79. Que tudo passa tudo passará
  80. ........................................................................
  81. FERNANDO MACHADO ALBUQUERQUE
  82. Professor
DESTE BLOG: 
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Pra viver...
(CAZUZA) 

NÃO VAMOS DEIXAR ESSA FONTE SECAR

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E VEJA QUANTAS POSSIBILIDADES DE LEITURA E PESQUISAS!!!

INDICAÇÃO DO PROFESSOR JOSÉ MARIA LIMA


PRETO E BRANCO
Ao contrário do que muitos imaginam a variedade étnico-cultural existente em nosso país não significa necessariamente um relacionamento harmonioso entre pretos e brancos.  Hoje, apesar de termos um conhecimento extraordinariamente maior do que no passado, ainda nos deparamos com casos quem deixam claro os conflitos existentes nas relações interculturais em nosso Brasil.
Já nos habituamos a ver em livros, revistas, jornais e nos demais meios de comunicação relatos que nos permitem concluir que a relação de violência entre senhores e escravos deixou marcas profundas que perduram até os tempos atuais. O chicote que estalava na senzala foi substituído pelo preconceito trazido pelas ofensas verbais. Ser tachado de carvão ou urubu é um fato comum no decorrer da vida de um negro em nosso país. Mas, o pior é que muitos desses acabam aceitando tais insultos com naturalidade quase que assombrosa.